Quem sou eu

promove encontros que facilitam o compartilhar de experiências relacionadas ao cotidiano de mulheres e homens do século XXI. Trocar experiências e delinear o auto-conhecimento fazem parte desta proposta que tem as psicólogas Adriana Roitman e Patricia Banheti como coordenadoras.

Nossa história


O Beneditta nasceu a partir de um desejo de trabalhar com grupos. Nossa trajetória começou em 2007, quando, através de trabalho voluntário, criamos um grupo terapêutico para mães de crianças em tratamento oncológico, entre outros, dentro da Casa Assistencial Maria Helena Paulina – Apoio à criança com câncer, na cidade de São Paulo.

O objetivo deste grupo era promover um espaço seguro para dialogar com pares na mesma situação, acolhendo e dando suporte para as questões que permeavam este grupo especial.

Ao perceber que esta aspiração encontrava eco, este trabalho foi tomando forma e, adicionado a cursos específicos que aprofundaram nosso olhar em relação à atuação com grupos, fundamos, em 2009, nosso primeiro grupo feminino. Esta trajetória ganhou corpo com novas formações em 2010, o que gerou novos olhares dentro da perspectiva deste trabalho.

Atualmente o Beneditta conta com dois grupos fixos femininos, além de realizar grupos focais ao longo dos semestres.Este caminhar tem como missão, promover encontros terapêuticos fundamentados na riqueza das trocas entre os participantes, no acolhimento e na confiança do poder transformador destes.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ano novo, tudo novo?

É basicamente a mesma história...planeja-se, sonha-se e tudo fica muito parecido, quiçá igual. Pena que as transformações não surjam así no más...depois de sonhar duas mil vezes, prepare-se para a pior parte: escolher o que se quer; e decidir, DE FATO, mudar!
Ah, largar o emprego que nos consome...pode? Claro que sim...como assim? Você precisa do dinheiro para pagar as despesas da casa ou trabalha por prazer e por conta do prestígio? Se sua resposta for a primeira, te digo: querida, você tem algo melhor em vista? Se não tem, aguenta firme, abaixa a bola, engole em seco e tenta arranjar uma paquera nas redondezas prá coisa ficar mais leve.
Hum, mas se você se identificou com a segunda alternativa, larga a lida, acorda tarde, vai bater perna no shopping, marca um almoço com as amigas! Se bem que, dependendo da situação, esqueça a calça Armani, vá ao cabelereiro simplinho do bairro e prepare-se para ser a faz tudo da família!
A tia precisa ir ao médico? Chama a fulana, que não está trabalhando. Quebrou o carro da sogra? Pede o da fulana, ela não faz nada mesmo...é, a vida é dura!
Isso sem falar dos filhos, ah, esses tesouros, que nos sugam enquanto rimos histericamente...ESQUEÇA O MOTORISTA E A BABÁ!
Leva, busca da escola, do inglês, do esporte, da terapia...é melhor desmarcar aquele almoço com as amigas.
Prepara o lanche, amarra o tênis, manda fazer a lição, confere o material, espera sentada no clube o fim da natação e ainda tem que aturar papinho cri-cri (criança-criada) com as outras mães, que, igual a você, não fazem nada. Manicure? O que é isso?
Mas não se avexe, minha nêga, por que, entre a terapia do mais velho e o ortodentista do caçula, você pode marcar o psiquiatra e levar pra casa um remedinho, ai que paraíso! Porque a culpa de não ganhar o próprio dinheiro, e de ser "sustentada" pelo marido, vem a cavalo! Aguarde!

Adriana Roitman