Quem sou eu

promove encontros que facilitam o compartilhar de experiências relacionadas ao cotidiano de mulheres e homens do século XXI. Trocar experiências e delinear o auto-conhecimento fazem parte desta proposta que tem as psicólogas Adriana Roitman e Patricia Banheti como coordenadoras.

Nossa história


O Beneditta nasceu a partir de um desejo de trabalhar com grupos. Nossa trajetória começou em 2007, quando, através de trabalho voluntário, criamos um grupo terapêutico para mães de crianças em tratamento oncológico, entre outros, dentro da Casa Assistencial Maria Helena Paulina – Apoio à criança com câncer, na cidade de São Paulo.

O objetivo deste grupo era promover um espaço seguro para dialogar com pares na mesma situação, acolhendo e dando suporte para as questões que permeavam este grupo especial.

Ao perceber que esta aspiração encontrava eco, este trabalho foi tomando forma e, adicionado a cursos específicos que aprofundaram nosso olhar em relação à atuação com grupos, fundamos, em 2009, nosso primeiro grupo feminino. Esta trajetória ganhou corpo com novas formações em 2010, o que gerou novos olhares dentro da perspectiva deste trabalho.

Atualmente o Beneditta conta com dois grupos fixos femininos, além de realizar grupos focais ao longo dos semestres.Este caminhar tem como missão, promover encontros terapêuticos fundamentados na riqueza das trocas entre os participantes, no acolhimento e na confiança do poder transformador destes.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Ordem

Arrumamos as gavetas, as prateleiras, o cabideiro, os armários da cozinha, a despensa, o sótão, os brinquedos das crianças, a mesa do escritório, o roupeiro, a prataria, o depósito, o material escolar.
Limpamos o jardim, podamos a hera, as folhas secas, arrancamos o mato que teima em nascer no gramado, adubamos as flores, eliminamos as pragas.
Consertamos e lavamos o carro, abastecemos, trocamos os pneus, o óleo e as pastilhas dos freios que freiam, inclusive, a nossa fúria.
Reciclamos os materiais, o sofá, a mesinha antiga, a cristaleira trincada, as velhas amizades, os sonhos, os corpos, os amores e os rancores.
Ordem no caos, na subjetividade não considerada, nas emoções sufocadas, na conta bancária, na falta de tempo, na voz emperrada, nas relações capengadas, nas mágoas não expressadas, no medo das perdas, na falta de sentido da vida...

Adriana Roitman