Limpamos o jardim, podamos a hera, as folhas secas, arrancamos o mato que teima em nascer no gramado, adubamos as flores, eliminamos as pragas.
Consertamos e lavamos o carro, abastecemos, trocamos os pneus, o óleo e as pastilhas dos freios que freiam, inclusive, a nossa fúria.
Reciclamos os materiais, o sofá, a mesinha antiga, a cristaleira trincada, as velhas amizades, os sonhos, os corpos, os amores e os rancores.
Ordem no caos, na subjetividade não considerada, nas emoções sufocadas, na conta bancária, na falta de tempo, na voz emperrada, nas relações capengadas, nas mágoas não expressadas, no medo das perdas, na falta de sentido da vida...
....a ordem é livrar-se das tralhas, dar espaço ao novo , mudança de forma, movimentos aleatórios, dançar conforme a vontade e não conforme a música....resgatar antigos desejos e amores....
ResponderExcluirMaravilha Pri, verdadeira poeta! Bjos benedittos!
ResponderExcluirinspirada, dridri!!
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