Quem sou eu

promove encontros que facilitam o compartilhar de experiências relacionadas ao cotidiano de mulheres e homens do século XXI. Trocar experiências e delinear o auto-conhecimento fazem parte desta proposta que tem as psicólogas Adriana Roitman e Patricia Banheti como coordenadoras.

Nossa história


O Beneditta nasceu a partir de um desejo de trabalhar com grupos. Nossa trajetória começou em 2007, quando, através de trabalho voluntário, criamos um grupo terapêutico para mães de crianças em tratamento oncológico, entre outros, dentro da Casa Assistencial Maria Helena Paulina – Apoio à criança com câncer, na cidade de São Paulo.

O objetivo deste grupo era promover um espaço seguro para dialogar com pares na mesma situação, acolhendo e dando suporte para as questões que permeavam este grupo especial.

Ao perceber que esta aspiração encontrava eco, este trabalho foi tomando forma e, adicionado a cursos específicos que aprofundaram nosso olhar em relação à atuação com grupos, fundamos, em 2009, nosso primeiro grupo feminino. Esta trajetória ganhou corpo com novas formações em 2010, o que gerou novos olhares dentro da perspectiva deste trabalho.

Atualmente o Beneditta conta com dois grupos fixos femininos, além de realizar grupos focais ao longo dos semestres.Este caminhar tem como missão, promover encontros terapêuticos fundamentados na riqueza das trocas entre os participantes, no acolhimento e na confiança do poder transformador destes.


domingo, 13 de junho de 2010

Ritmos

Será
que o ritmo do meu coração combina com o do meu andar?
que o ritmo do meu pensar caminha na mesma direção do meu sentir?
que o ritmo do meu sorriso é proporcional àquilo que me faz feliz?
que o ritmo do meu amor é compreendido pelo ritmo do teu amor?

Será
que respeito meus ritmos como se fossem passos perfeitos de uma dança?
que admiro teu ritmo e, sem considerar o meu, tento acompanhar?
que o ritmo do meu corpo desenha em teu corpo sensações sutis?
que o ritmo do meu beijo se encaixa no teu?

Será
que o respeito pelos ritmos é chave para a compreensão
que ninguém se iguala e que somos permeados, todo o tempo, por outros ritmos
que, silenciosamente, podem fazer sentido transformando-se em próprios
e que o meu é teu e que o teu é meu?

Adriana Roitman