Quem sou eu

promove encontros que facilitam o compartilhar de experiências relacionadas ao cotidiano de mulheres e homens do século XXI. Trocar experiências e delinear o auto-conhecimento fazem parte desta proposta que tem as psicólogas Adriana Roitman e Patricia Banheti como coordenadoras.

Nossa história


O Beneditta nasceu a partir de um desejo de trabalhar com grupos. Nossa trajetória começou em 2007, quando, através de trabalho voluntário, criamos um grupo terapêutico para mães de crianças em tratamento oncológico, entre outros, dentro da Casa Assistencial Maria Helena Paulina – Apoio à criança com câncer, na cidade de São Paulo.

O objetivo deste grupo era promover um espaço seguro para dialogar com pares na mesma situação, acolhendo e dando suporte para as questões que permeavam este grupo especial.

Ao perceber que esta aspiração encontrava eco, este trabalho foi tomando forma e, adicionado a cursos específicos que aprofundaram nosso olhar em relação à atuação com grupos, fundamos, em 2009, nosso primeiro grupo feminino. Esta trajetória ganhou corpo com novas formações em 2010, o que gerou novos olhares dentro da perspectiva deste trabalho.

Atualmente o Beneditta conta com dois grupos fixos femininos, além de realizar grupos focais ao longo dos semestres.Este caminhar tem como missão, promover encontros terapêuticos fundamentados na riqueza das trocas entre os participantes, no acolhimento e na confiança do poder transformador destes.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Prazer

Wikipédia - PRAZER:
"Prazer é sentir uma sensação de bem-estar."
"Em geral, o prazer é uma resposta do organismo ou da mente indicando que nossas ações estão sendo benéficas à nossa saúde. O prazer pode ser atingido através de várias maneiras, tais como praticando exercícioscomendosexualmente, escutando música..."

Este mês, no Beneditta, estamos falando muito sobre prazer - e olha que nem sempre é fácil...
Para falar de prazer é preciso se conhecer, se diferenciar do outro, reconhecer os próprios gostos e desejos. Claro que temos vários prazeres compartilhados e entendidos socialmente, como, por exemplo, ficar com a família, namorar, comer um doce, viajar! Porém, quando o tema prazer aparece nos encontros, é hora de falar também de outros prazeres, nem sempre legitimados, ou, inclusive, nem antes pensados!
E quais são esses prazeres? São inúmeros, talvez infinitos, porque uma sensação pode ser prazerosa para alguns e para outros não. Alguns prazeres podem estar a serviço de alguma falta ou como forma de superar algum obstáculo existencial. Exemplo: para alguns, os relacionamentos amorosos só são satisfatórios se houver jogo de poder, enquanto para outros, apenas a segurança e o companheirismo são fontes de prazer.
Até prazeres simples para uns podem não ser tão bacanas para outros...vamos imaginar: viagem, praia, brigadeiro...há desprazer em pensar nessas três coisas? Pode ser que sim!
Será que para uma criança que está sofrendo Bullyng, é uma alegria ir a uma viagem com a escola? 
Será que para uma mulher que se sente fora dos padrões estéticos vigentes, ir à praia é prazeroso?
Será que para a doceira, que faz centenas de quitutes por dia, comer um brigadeiro é algo sublime?
Às vezes, ainda, o prazer vem de encontro a outras necessidades...
Que delícia é quando a mãe deixa o irmão caçula de lado e nos leva para tomar um sorvete! 
E que satisfação sentimos quando superamos um desafio ou um medo! 
E o que dizer sobre o prazer que sentimos quando, no mundo corporativo somos reconhecidas pelo nosso talento?  
Isso é só o começo...em breve vamos falar de quando e o quanto sabotamos a possibilidade de obter prazer! 

Adriana Roitman